Remuneração do Pessoal
“A remuneração do pessoal é o prêmio pelo serviço prestado.
Deve ser equitativa e, tanto quanto possível, satisfazer ao mesmo tempo ao
pessoal e à empresa, ao empregador a ao empregado. O patrão, no próprio
interesse do negócio, deve cuidar da saúde, do vigor físico, da instrução, da moralidade
e da estabilidade de seu pessoal.” (FAYOL , 1990, p.50).
A remuneração justa ao trabalho executado é um dos
princípios que com certeza jamais se tornará obsoleto, pois envolve não só
remuneração financeira, mas também recompensas não financeiras. Fayol, bem
avançado ao seu tempo, já citava prêmios de incentivo e participação nos lucros.
Centralização
Fayol defendia a tese de uma liderança natural , utilizando
o exemplo de que como no organismo, as sensações convergiam na direção do
cérebro que emite as ordens para as demais partes do corpo. Talvez devido a
esta tendência, alguns autores interpretam e criticam erradamente este
princípio. No entanto Fayol deixa bem claro que a centralização ou a descentralização
são questões de medida que em cada caso se adapta a cada tipo de empresa.
Hierarquia
“Constitui a hierarquia a série dos chefes que vai da
autoridade superior aos agentes inferiores.” ( FAYOL,1990, p.57 ).
Alguns autores denominam este princípio como “Cadeia
Escalar”, porém o sentido permanece sendo o mesmo. A importância deste
princípio é destacada pois as ordens, estratégias, convenções e comunicados em
geral partem da autoridade superior com destino aos níveis gerencial e, como
destinatário final, ao nível operacional, através da via hierárquica, visando
satisfazer à exigência de uma transmissão segura e da unidade de comando. O
princípio da hierarquia é portanto, perfeitamente aplicável de acordo com a afirmação
mencionada e mesmo assim, Fayol adverte sobre a necessidade de conciliar a
hierarquia com a agilidade, pois muitas operações para serem efetivadas com
sucesso dependem essencialmente da rapidez da execução.
Ordem
“Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem
material), e um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar (ordem
social). Para que impere a ordem material é preciso que um lugar tenha sido
reservado para cada objeto e que todo objeto esteja no lugar que lhe foi
designado, para a ordem social, que um lugar seja reservado a cada agente e que
cada agente esteja no lugar que lhe foi destinado.” (FAYOL,1990, p.59).
Ou seja, este princípio que está dividido em duas partes,
nada mais visa do que a correta alocação de recursos, para que se obtenha como
resultado a diminuição de perdas de materiais e de tempo e a otimização da
mão-de-obra. A aceitação desse princípio é inegável dada à redução de custos
propiciada pelo correto gerenciamento dos recursos materiais e humanos.
Equidade
“Para que o pessoal seja estimulado a empregar no exercício
de suas funções toda a boa vontade e o devotamento de que é capaz, é preciso
que sejam tratados com benevolência; e equidade resulta da combinação da
benevolência com a justiça. A equidade exige em sua aplicação, muito bom senso,
muita experiência e muita vontade.” (FAYOL, 1990, p.61).
O que Fayol quer dizer é que a justiça deve sempre
implantada, pois trabalhar em um meio injusto onde o seu companheiro de
trabalho possui mais facilidades, maior salário para exercer a mesma função sua
faz com que haja divisão de grupos, pois os inferiorizados se juntam e ficam
contra os privilegiados. Muito se pensa a respeito de políticas de recursos
humanos e aplicação de métodos para motivar os funcionários. Dentre essas
políticas e métodos, a Equidade é um princípio ou até mesmo um valor, que se
apresenta como ferramenta essencial no processo de motivação do quadro de funcionários.
Estabilidade do Pessoal
“Um agente precisa de tempo para iniciar-se em uma nova
função e chegar a desempenhá-la bem. Se ele for deslocado assim que sua
iniciação acabar ou antes que ela termine, não terá tido tempo de prestar
serviço apreciável e, se a mesma coisa se repetir indefinidamente, a função
jamais será bem desempenhada.” (FAYOL, 1990, p.61).
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