terça-feira, 24 de setembro de 2013

Arcadismo Brasil (parte 2)

1.1.2 Basílio da Gama
Foi um poeta luso-brasileiro do Brasil Colônia, filho de pai português e mãe brasileira.
Ficou órfão e foi para o Rio de Janeiro. Entrou em 1757 para a Companhia de Jesus. Dois anos depois, a ordem foi expulsa do Brasil e o poeta foi para Portugal e depois para Roma, onde foi admitido na Arcádia Romana. De volta a Lisboa, por suspeita de jansenismo, foi condenando ao degredo em Angola; salvou-o um epitalâmio que dedicou à filha do marquês de Pombal, que o indultou e protegeu.
Em 1769, publica o poema épico O Uraguai, que tem por assunto a guerra movida por Portugal aos índios das missões do Rio Grande do Sul (Sete Povos das Missões). Mais tarde foi nomeado oficial da Secretaria do Reino. Patrono da Academia Brasileira de Letras.
Utilizou o pseudônimo Termindo Sipílio.
(1741-1795), autor do poema épico O Uraguai
Caramuru, a mais importante obra de José de Santa Rita Durão, é um poema épico cujo tema é o Descobrimento da Bahia. O poema foi escrito em 1781, e é uma das obras que mais se destacam no Arcadismo brasileiro. A obra retrata vários fatos históricos marcantes do Brasil.
1.2 Poesia lírica
poesia lírica, no Brasil, fica a cargo, principalmente, de Cláudio Manuel da Costa e Tomás Antônio Gonzaga, sendo deste último a principal obra árcade do país: Marília de Dirceu.
1.3 Poesia épica
poesia épica do Arcadismo brasileiro trouxe inovações para esta escola, que a diferenciou ainda mais do modelo europeu. Temas da história colonial em meio à descrição da paisagem tropical do país e a inserção do índio como herói, mesmo que ainda coadjuvante do homem branco. São as novas perspectivas que começam a delinear uma literatura nacionalista, a ser fundada durante o Romantismo.
1.4 CONTEXTO HISTÓRICO
Nesse período Portugal explorava suas colônias a fim de conseguir suprir seu déficit econômico. A economia brasileira estava voltada para a era do ouro, da mineração e, portanto, ao estado de Minas Gerais, campo de extração contínua de minérios. No entanto, os minérios começaram a ficar escassos e os impostos cobrados por Portugal aos colonos ficaram exorbitantes.
Surgiu, então, a necessidade do Brasil de buscar uma forma de se desvincular do seu explorador. Logo, os ideais revolucionários começaram a se desenvolver no Brasil, sob influências das Revoluções Industrial e Francesa, ocorridas na Europa, bem como do exemplo da independência das 13 colônias inglesas.

Enquanto na Europa surgia o trabalho assalariado, o Brasil ainda vivia o tempo de escravidão. Há um processo de revoltas no Brasil, contudo, a mais eloquente durante o período árcade é a Inconfidência Mineira, movimento que teve envolvimentos dos escritores árcades, como Tomás Antônio Gonzaga, Alvarenga Peixoto e Cláudio Manuel da Costa, além do dentista prático Tiradentes.

No Brasil, vive-se o momento histórico da decadência do 
ciclo da mineração e da transferência do centro político de Salvador para o Rio de Janeiro.

O acontecimento político mais importante era a Inconfidência Mineira, tentativa mal-sucedida de libertar a província das Minas Gerais do domínio colonial português. A politização do movimento apresentou-se através dos poetas árcades brasileiros, participantes da Conjuração.

Nenhum comentário:

Postar um comentário