terça-feira, 24 de setembro de 2013

História da Administração (parte 13)

Características da Burocracia:

·         É uma organização ligada por normas e regulamentos;
·         Formalidade nas comunicações: são registradas por escrito;
·         Divisão racional do trabalho;
·         Impessoalidade: relação a nível de cargo e não de pessoas;
·         Hierarquia: os cargos inferiores estão sujeitos à supervisão dos cargos superiores;
·         Rotina: o funcionário faz desenvolve somente a função pré-determinada a ele, não tem autonomia;
·         Meritocracia: onde a escolha ou promoção dos funcionários é baseada na competência técnica;
·         Profissionalização
·         Previsibilidade de ações através de normas.
·         Disfunções da Burocracia:
·         Adaptação interna das regras: as normas passam de meios para fins fazendo com que os funcionários esqueçam que a previsibilidade é uma das características mais racionas de qualquer atividade;
·         Excesso de formalismo e papelada;
·         Resistência a mudanças;
·         Despersonalização: os funcionários se conhecem pelos cargos que ocupam;
·         Hierarquia como base no processo decisorial: o que possui o cargo mais alto tomará as decisões independentemente do conhecimento que possui sobre o assunto;
·         Super conformidade às rotinas;
·         Dificuldade com clientes: os funcionários estão voltados para o interios da organização;
·         A burocracia não leva em conta a organização informal e nem a variabilidade humana.
Baseado no texto Teoria da Burocracia, de Vânio Coelho, encontrado no site www.geocities.com
Análise teórica
·         a ação racional com relação a um objetivo é determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói uma ponte;
·         a ação racional com relação a um valor é aquela definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético, religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio;
·         a ação afetiva é aquela ditada pelo estado de consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal;
a ação tradicional é aquela ditada pelos hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática. Há outra linha de raciocínio que alega que o pensamento de Max Weber sobre a burocracia não advém de qualquer preocupação prática sua com a condução das empresas, ou com a apresentação de normas e princípios científicos que viessem a auxiliar os administradores em suas contendas diárias. Max Weber era sociólogo, e sua preocupação era com o sentido das organizações na sociedade moderna, bem como as organizações como espaço de observação da modernidade e da racionalização. Ou seja, o interesse de Weber pelas organizações deriva de seu interesse maior em compreender o processo de modernização e racionalização na sociedade, o que atribui ao seu trabalho um caráter bem diferente da maioria dos teóricos da administração.

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