Características da Burocracia:
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É uma organização ligada por normas e
regulamentos;
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Formalidade nas comunicações: são registradas
por escrito;
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Divisão racional do trabalho;
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Impessoalidade: relação a nível de cargo e não
de pessoas;
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Hierarquia: os cargos inferiores estão sujeitos à
supervisão dos cargos superiores;
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Rotina: o funcionário faz desenvolve somente a
função pré-determinada a ele, não tem autonomia;
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Meritocracia: onde a escolha ou promoção dos
funcionários é baseada na competência técnica;
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Profissionalização
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Previsibilidade de ações através de normas.
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Disfunções da Burocracia:
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Adaptação interna das regras: as normas passam
de meios para fins fazendo com que os funcionários esqueçam que a
previsibilidade é uma das características mais racionas de qualquer atividade;
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Excesso de formalismo e papelada;
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Resistência a mudanças;
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Despersonalização: os funcionários se conhecem
pelos cargos que ocupam;
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Hierarquia como base no processo decisorial: o
que possui o cargo mais alto tomará as decisões independentemente do
conhecimento que possui sobre o assunto;
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Super conformidade às rotinas;
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Dificuldade com clientes: os funcionários estão
voltados para o interios da organização;
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A burocracia não leva em conta a organização
informal e nem a variabilidade humana.
Baseado no texto Teoria da Burocracia, de Vânio Coelho,
encontrado no site www.geocities.com
Análise teórica
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a ação racional com relação a um objetivo é
determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo
exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou
meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma
ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói
uma ponte;
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a ação racional com relação a um valor é aquela
definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético,
religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator
age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado
exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença
consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio;
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a ação afetiva é aquela ditada pelo estado de
consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em
determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de
valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal;
a ação tradicional é aquela ditada pelos
hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir
conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser
impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática. Há outra
linha de raciocínio que alega que o pensamento de Max Weber sobre a burocracia não
advém de qualquer preocupação prática sua com a condução das empresas, ou com a
apresentação de normas e princípios científicos que viessem a auxiliar os
administradores em suas contendas diárias. Max Weber era sociólogo, e sua
preocupação era com o sentido das organizações na sociedade moderna, bem como
as organizações como espaço de observação da modernidade e da racionalização.
Ou seja, o interesse de Weber pelas organizações deriva de seu interesse maior em
compreender o processo de modernização e racionalização na sociedade, o que
atribui ao seu trabalho um caráter bem diferente da maioria dos teóricos da
administração.
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