DESENVOLVIMENTO
Por volta de 1100 a.C., os chineses praticaram as quatro
funções da administração – planejar, organizar e assessorar, liderar e
controlar. Entre 400 e 350 a.C., os gregos reconheceram a administração como
uma arte separada e defendiam a abordagem científica do trabalho. Os romanos
descentralizaram a administração de seu vasto império antes do nascimento de
Cristo. Durante os tempos medievais, os venezianos padronizaram a produção por
meio da utilização da linha de montagem, construindo armazéns e utilizando um
sistema de estoque para monitorar os conteúdos. Através da história, porém, a
maioria dos administradores operou estritamente numa base de tentativa e erro.
Os desafios da Revolução Industrial modificaram essa situação. A administração
surgiu como uma disciplina formal na virada deste século. Entretanto, por volta
de 1914 existiam apenas 25 escolas de administração. Dessa maneira, a profissão
de administrador como se conhece hoje é relativamente nova. Primeiros conceitos
e influências da Administração Limitações de comunicação e transportes
retardaram o crescimento dos primeiros negócios. Conseqüentemente, os
aperfeiçoamentos nas técnicas de administração não melhoram substancialmente seus
desempenhos. Entretanto, a Revolução Industrial modificou esse panorama. As
empresas cresceram e se tornaram mais complexas, aperfeiçoamentos menores em
táticas administrativas produziram aumento avassaladores na quantidade e
qualidade da produção. O surgimento das economias de escala – reduções no custo
médio de uma unidade de produção à medida que o volume total cresce – levou os
administradores a lutarem por mais crescimento. As oportunidades para produção
em massa criadas pela Revolução Industrial geraram um pensamento intenso e
sistemático sobre problemas e questões administrativas – particularmente
eficiência, processos de produção e redução de custo. A Figura abaixo traz uma
linha do tempo mostrando a evolução do pensamento administrativo através das
décadas. Essa perspectiva histórica é dividida em duas seções principais:
abordagens clássicas e abordagens contemporâneas. Várias dessas abordagens
foram desenvolvidas simultaneamente e muitas vezes tiveram impacto
significativo umas nas outras. Todas as abordagens tentaram explicar questões
reais enfrentadas pelos administradores e fornecer-lhes ferramentas para
resolver problemas futuros.
Evolução do Pensamento Administrativo
Abordagens Clássicas
1. Administração Sistemática: Surgiu a partir dos
pensamentos de Adam Smith, que acreditava que a administração das fábricas, o
centro do crescimento norte-americano,era caótica e suas idéias ajudariam a
sistematizá-las. A maioria das tarefas organizacionais era subdividida e
executada segundo o trabalho especializado. Entretanto, a coordenação ruim
entre os subordinados e entre os diferentes níveis administrativos causava
problemas freqüentes e paradas no processo produtivo. A abordagem da
administração sistemática buscou construir procedimentos e processos específicos
nas operações para assegurar a coordenação dos esforços. A administração sistemática
enfatizava operações econômicas, assessoria adequada, manutenção de estoques
para atender à demanda dos consumidores e ao controle organizacional. Embora a administração
sistemática não aborde todas as questões com que os administradores se defrontavam,tentou-se
elevar a consciência deles a respeito das preocupações mais urgentes de seu
trabalho.
2. Administração Científica: Criada por Frederick Taylor, um
jovem engenheiro, que descobriu que a produção e o pagamento eram ruins, que a
ineficiência e as perdas eram prevalentes e que a maioria das empresas possuía
um grande potencial não utilizado, uma falha da administração sistemática. Ele
concluiu que as decisões administrativas eram assistemáticas e que não existia
pesquisa para se determinarem os melhores meios de produção. Com isso, Taylor
introduziu uma segunda abordagem administrativa, administração científica. Essa
abordagem defendia a aplicação de métodos científicos para analisar o trabalho
e determinar como completar as tarefas de produção eficientemente. Outro
elemento dessa abordagem era o uso de gratificação diferenciada, que consistia
no pagamento de quantias adicionais aos trabalhadores quando eles excedessem
níveis-padrão de resultado em cada trabalho. Taylor concluiu q tanto os
trabalhadores quanto a administração poderiam se beneficiar disso.
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