·
o erro que vem de época imemorial e quase
universalmente disseminado entre os trabalhadores, de que maior rendimento do
homem e da maquina terá como resultante o desemprego de grande número de
operários;
·
o sistema defeituoso da Administração, comumente
em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor
proteger os seus interesses;
·
os métodos empíricos.
Críticas Ao Trabalho de Taylor
O trabalho de Taylor, contudo, provocou várias críticas, o
que gerou o nome de “Teoria da Máquina”. Entre as críticas principais podemos
citar:
·
pouca atenção dada ao ser humano e sua
robotização (bem explorada no filme "Tempos Modernos", de Charles
Chaplin);
·
abordagem envolvendo somente a organização
formal;
·
ausência científica por pouca pesquisa e
experimentação;
·
limitação do campo de aplicação da teoria só na
produção.
Além destas críticas, outras atribuídas ao trabalho de
Taylor foram:
• Mecanicismo: Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma
precisão e regularidade das máquinas. Nem todos os processos produtivos são
compatíveis com um comportamento tão mecânico do ser humano. Esta dimensão
psicológica das empresas foi desprezada por Taylor.
• Visão automatizada do homem: Ao contrário do que previa
Taylor, a comunicação informal entre os membros de uma organização desempenha
um papel importante para a melhoria dos processos produtivos. O homem é um ser
social, que não deve ser analisado apenas em sua individualidade.
• Superespecialização: Tarefas extremamente repetitivas,
resultantes da superespecialização e da divisão do trabalho causam tédio,
problemas motores e psicológicos.
• Empiricismo: Foram constatadas evidências meramente
práticas do sucesso dos princípios tayloristas; não se constituiu nenhum modelo
teórico de análise que permitisse, por abstração, generalizar os achados de
Taylor para o universo das organizações.
• Abordagem parcial da organização: Taylor abordou
predominantemente a variável organizacional "tarefas". O seu trabalho
e a escola de administração científica praticamente desconsidera outros aspectos
importantes da organização, tais como sua estrutura e tecnologia.
• Abordagem prescritiva: Taylor não se aprofunda nas razões
explicativas da realidade organizacional. Ele simplesmente constata de forma
empírica alguns problemas de eficiência e propõe soluções práticas para os
mesmos. Portanto, a Teoria da Administração Científica não identifica
claramente as causas da ineficiência, apenas receita o remédio para as suas
conseqüências.
• Empresa como sistema fechado: Taylor desconsidera os
impactos do ambiente externo da empresa em suas operações. Variáveis
econômicas, culturais e sociais afetam diretamente a eficiência da empresa;
sobre estas, as medidas propostas por Taylor têm alcance limitado.
Os Princípios De Fayol
Especialização do trabalho
“A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e
melhor, com o mesmo esforço. O operário que faz todos os dias a mesma peça e o
chefe que trata constantemente dos mesmos negócios adquirem mais habilidade,
mais segurança e mais precisão e, conseqüentemente, aumentam de rendimento.”
(FAYOL,1990, p.44).”
A maioria das empresas hoje em dia prezam pela
especialização e aumentam a qualidade do trabalho através do conhecimento e
renovação nas novas atividades produtivas , aumentando a satisfação dos
produtores ( empresas e funcionários ) e dos seus consumidores pela rapidez e qualidade
de seus produtos.
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