terça-feira, 24 de setembro de 2013

História da Administração (parte 7)

·         o erro que vem de época imemorial e quase universalmente disseminado entre os trabalhadores, de que maior rendimento do homem e da maquina terá como resultante o desemprego de grande número de operários;
·         o sistema defeituoso da Administração, comumente em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor proteger os seus interesses;
·         os métodos empíricos.

Críticas Ao Trabalho de Taylor

O trabalho de Taylor, contudo, provocou várias críticas, o que gerou o nome de “Teoria da Máquina”. Entre as críticas principais podemos citar:
·         pouca atenção dada ao ser humano e sua robotização (bem explorada no filme "Tempos Modernos", de Charles Chaplin);
·         abordagem envolvendo somente a organização formal;
·         ausência científica por pouca pesquisa e experimentação;
·         limitação do campo de aplicação da teoria só na produção.
Além destas críticas, outras atribuídas ao trabalho de Taylor foram:
• Mecanicismo: Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma precisão e regularidade das máquinas. Nem todos os processos produtivos são compatíveis com um comportamento tão mecânico do ser humano. Esta dimensão psicológica das empresas foi desprezada por Taylor.
• Visão automatizada do homem: Ao contrário do que previa Taylor, a comunicação informal entre os membros de uma organização desempenha um papel importante para a melhoria dos processos produtivos. O homem é um ser social, que não deve ser analisado apenas em sua individualidade.
• Superespecialização: Tarefas extremamente repetitivas, resultantes da superespecialização e da divisão do trabalho causam tédio, problemas motores e psicológicos.
• Empiricismo: Foram constatadas evidências meramente práticas do sucesso dos princípios tayloristas; não se constituiu nenhum modelo teórico de análise que permitisse, por abstração, generalizar os achados de Taylor para o universo das organizações.
• Abordagem parcial da organização: Taylor abordou predominantemente a variável organizacional "tarefas". O seu trabalho e a escola de administração científica praticamente desconsidera outros aspectos importantes da organização, tais como sua estrutura e tecnologia.
• Abordagem prescritiva: Taylor não se aprofunda nas razões explicativas da realidade organizacional. Ele simplesmente constata de forma empírica alguns problemas de eficiência e propõe soluções práticas para os mesmos. Portanto, a Teoria da Administração Científica não identifica claramente as causas da ineficiência, apenas receita o remédio para as suas conseqüências.
• Empresa como sistema fechado: Taylor desconsidera os impactos do ambiente externo da empresa em suas operações. Variáveis econômicas, culturais e sociais afetam diretamente a eficiência da empresa; sobre estas, as medidas propostas por Taylor têm alcance limitado.

Os Princípios De Fayol

Especialização do trabalho
“A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e melhor, com o mesmo esforço. O operário que faz todos os dias a mesma peça e o chefe que trata constantemente dos mesmos negócios adquirem mais habilidade, mais segurança e mais precisão e, conseqüentemente, aumentam de rendimento.” (FAYOL,1990, p.44).”

A maioria das empresas hoje em dia prezam pela especialização e aumentam a qualidade do trabalho através do conhecimento e renovação nas novas atividades produtivas , aumentando a satisfação dos produtores ( empresas e funcionários ) e dos seus consumidores pela rapidez e qualidade de seus produtos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário