terça-feira, 24 de setembro de 2013

História da Administração (parte 10)

Este princípio defende a idéia de que o empregado precisa de tempo para de acostumar a sua nova função e chegar a desempenha-a de forma satisfatória para sua empresa , este tempo que lhe proporcionaria uma melhor satisfação pessoal e um maior retorno para sua empresa, ou seja uma grande rotatividade só traz malefícios para a empresa que pode perder muitos de seus funcionários por se sentirem insatisfeitos em suas funções. Este ultimo fator citado deve ser evitado pelas empresas pois lhe traz uma péssima imagem pois é uma empresa com grande rotatividade de empregados e também lhes traz muito custo com recrutamento, gastos com desligamento dos trabalhadores o que só lhes traria prejuízos

Iniciativa

“Conceber um plano e assegurar-lhe o sucesso é uma das mais vivas satisfações que o homem inteligente pode experimentar; é, também, um dos mais fortes estimuladores da atividade humana. Essa possibilidade de conceber e de executar é o que se chama de iniciativa. A liberdade de propor e de executar são,também, cada uma de per si, elementos de iniciativa.” (FAYOL,1990, p.62).
Este princípio equilibra o princípio da centralização de modo que se encontre a medida ideal para a delegação de poder e autoridade de acordo com cada tipo de organização. Discuti-se atualmente a respeito de características desejáveis não só em gerentes, mas em funcionários de modo geral, dentre estas características está a proatividade inerente a funcionários que não executam somente o necessário ou apenas o que lhes foram ordenado mas detectam as tendências e antecipam ações.

União do Pessoa

l“A harmonia e a união do pessoal de uma empresa são grande fonte de vitalidade para ela. É necessário, realizar esforços para estabelecê-la.” (FAYOL, 1990, p.62 ).
Este, o último princípio, era defendido por ele e queria dizer que um bom ambiente e uma união da equipe traz uma maior satisfação para os empregados e traz uma enorme satisfação para os empregadores pois em um bom ambiente a eficácia do trabalho é muito maior.

Administração E O Enfoque Comportamental

Origem do enfoque comportamental
O enfoque comportamental teve origem a partir de diversos fatores (movimentos, pensamentos e experimentos) e foi se desenvolvendo ao longo dos anos tendo sido influenciado por sindicatos, marxismo e igrejas. Estudiosos (revolucionários) contestaram o pensamento antigo do “homem máquina” e ajudaram no avanço do enfoque comportamental, entre eles: Henry Gantt, Oliver Sheldom e Mary Parker Follet.
• Pensamento humanista na escola clássica
Em 1908 Gantt começava a contestar o tratamento dado aos trabalhadores, segundo ele os trabalhadores são seres humanos, não máquinas, e deveriam ser treinados e liderados, ao invés de induzidos. liver Sheldom, em 1923, reforçava esse pensamento, com a indústria como organismo feito de homens e não como massa de máquinas e processos técnicos. “The Philosophy of Management: o problema principal na indústria era equilibrar a produção com a humanidade da produção”. (Organização do ambiente do trabalho, padrão de vida, lazer, auto desenvolvimento, participação dos lucros, espírito de igualdade). E ao mesmo tempo, Mary Parker Follet afirmava que o ser no trabalho é motivado pelos mesmos desejos e necessidades idênticos aos de outras circunstâncias.
• Dinâmica de grupo e liderança
Kurt Lewin, psicólogo alemão e pai da dinâmica de grupo desenvolveu, ao final da década de 30, algumas teorias relacionadas a estilos de liderança, sendo eles: o autoritário, caracterizando a não participação nas decisões. Amigável e impessoal. O democrático encorajava a participação e o debate. “O líder é um integrante a mais”. O liberal, com a total autonomia ao grupo. Estilo da “antiliderança”.
• Escola das relações humanas e experiência de Hawthorne

A escola das relações humanas é o componente principal do enfoque comportamental e nasceu de um famoso experimento realizado nos anos de 1927 a 1933. Um grupo de pesquisadores de Harvard foi convidado para desenvolver um estudo em uma fabrica, para descobrir se as variações na iluminação teriam algum efeito sobre o desempenho dos trabalhadores. Esse projeto começou com a aplicação de métodos da psicologia experimental, introduzidos no Estados Unidos por Hugo Munsterberg. Aumentava-se a luz e a produção aumentava. Diminuía-se a luz e surpreendentemente a produção aumentava também. Em seguida os pesquisadores ofereceram benefícios aos empregados, e a produção continuou aumentando. Os benefícios foram retirados e a produção não caiu, ao contrario subiu para uma quantidade espantosa. Foi quando Elton Mayo foi chamado para ajudar a explicar o que estava acontecendo. Como resultado de um trabalho de entrevistas em profundidade, Mayo e seus colaboradores interpretaram os resultados do experimento e formularam uma série de conclusões, criando assim uma nova filosofia de administração. Essas conclusões diziam que o desempenho das pessoas era determinado não apenas pelos métodos de trabalho, segundo a administração científica, mas também pelo comportamento.

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