quinta-feira, 24 de outubro de 2013
MÚSICA CHINESA
A música chinesa é tocada com a utilização de vários instrumentos, sendo
que os mais importantes são: flauta, instrumentos de corda, gongos, tímpanos e
pratos.
MÚSICA CHINESA
A música chinesa é tocada com a utilização de vários instrumentos, sendo
que os mais importantes são: flauta, instrumentos de corda, gongos, tímpanos e
pratos.
ARTE CHINESA
A arte chinesa é marcada bela beleza dos vasos em cerâmica pintados,
artesanalmente, com motivos culturais da China. A arte em seda também é outro
aspecto importante. Os pintores chineses destacam, em suas telas, as belezas
naturais da China (paisagens, animais) e aspectos mitológicos.
CULINÁRIA
Os chineses utilizam muitos ingredientes,
molhos (shoyu é o mais conhecido) e temperos em sua culinária. Arroz, peixe,
carnes vermelhas, broto de bambú e legumes são utilizados em diversos pratos.
Uma espécie de biscoito, fino e crocante, o rolinho primavera, é um dos
alimentos chineses mais conhecidos no Ocidente. Um alimento consumido na China,
e considerado exótico no Ocidente, é a carne de cachorro. Outros alimentos
consumidos pelos chineses, e não muito comuns no ocidente, são: carne de cobra,
escorpião, besouros e cavalo-marinho.
RELIGIÃO
Na China existe uma grande diversidade
religiosa. As principais religiões são: Confucionismo e Taoísmo (consideradas
também como filosofias de vida), Budismo, Islamismo e Cristianismo.
ESCRITA E IDIOMA DA CHINA
A escrita chinesa é baseada em ideogramas
(desenhos), sendo que eles representam idéias, objetos, sentimentos, etc. O
mandarim é o dialeto mais falado na China, porém, existem outros como, por
exemplo, wu, cantonês, dialetos min, jin, xiang, kejia, gan, entre outros.
HÁBITOS DA CHINA
HÁBITOS
- A maioria dos pratos na
culinária chinesa é servido em pedaços em tamanhos próprios para serem comidos
ser cortar. Tradicionalmente, a cultura chinesa considera o uso de facas e
grafos à mesa como uma coisa bárbara, uma vez que esses são vistos como armas.
Também não é considerado cortês fazer que o convidado tenha trabalho de cortar
sua própria comida.
- O arroto é um símbolo de
gratidão ao chefe de cozinha. Arrotar após a refeição significa que a pessoa
gostou da comida.
- Limpar o prato durante o
jantar não é bem visto na China. A pessoa que oferece a refeição pode ser vista
como rude, caso não mantenha o prato do convidado cheio. O ideal é deixar
sempre um pouco de comida de cada prato servido.
- Nunca amasse, dobre ou faça pouco de um cartão de visitas nos países asiáticos. Na cultua local, o cartão é uma extensão da pessoa e deve ser cuidado com atenção.
- Nunca amasse, dobre ou faça pouco de um cartão de visitas nos países asiáticos. Na cultua local, o cartão é uma extensão da pessoa e deve ser cuidado com atenção.
- Se
estiver viajando na Ásia, evite encostar em outra pessoa com o seu pé, parte
considerada como a mais "baixa" do corpo. Se por acidente isto
acontecer, desculpe-se encostando no braço da pessoa com sua mão e tocando sua
própria cabeça. Não ponha seus pés nas cadeiras, nem sente maneira que mostre a
sola de seus pés, pois pode ser considerado ofensivo.
-
Também na Ásia, não encoste na cabeça das pessoas nem as despenteie. A cabeça é
não apenas a parte mais alta do corpo, mas também do espírito. Não sente em
travesseiros, feitos apenas para descansar a cabeça.
– O trânsito maluco. As
motos elétricas andam na calçada botando medo em turistas. As bicicletas andam
na contra mão e podem carregar qualquer coisa além da pessoa. Os carros avançam
o sinal e metem a mão na buzina quando algum pedestre atravessa no verde. O
pedestre se arrisca, não tem como se defender, pede proteção e vai e a buzina é
a música de fundo de Shanghai.
– Eles fumam muito e ainda
soltam catarros na rua.
– eles param para descansar
agachados na estação do metrô, na rua.
– muitos banheiros (em cidades e em lugares mais tradicionais, pequenos shoppings) são do tipo córrego correndo água ou com o vaso sanitário no chão, de fazer agachadinho.
– muitos banheiros (em cidades e em lugares mais tradicionais, pequenos shoppings) são do tipo córrego correndo água ou com o vaso sanitário no chão, de fazer agachadinho.
– as mulheres adoram brilhos
e pelos nas roupas e sapatos.
– os homens mais fashions
usam bolsas de mulher
– eles ainda olham muito
para estrangeiros e pedem para bater foto.
– a maioria dos carros ainda são do modelo Santana.
– a maioria dos carros ainda são do modelo Santana.
– tomam água quente e comem
iogurte junto com o almoço.
– em praticamente nenhum
banheiro ou restaurante do dia a dia você vai encontrar papel higiênico ou
guardanapo, todo mundo leva o seu na bolsa.
– todo mundo leva a sua garrafinha de chá para onde vai.
– todo mundo leva a sua garrafinha de chá para onde vai.
– não enxugam a louça e
comumente você recebe o prato molhado ou até a mesa.
– pagam tudo com dinheiro. É comum você ver eles descarregando uma bolsinha cheia de dinheiro no mercado. Essa coisa de crédito praticamente não existe.
– pagam tudo com dinheiro. É comum você ver eles descarregando uma bolsinha cheia de dinheiro no mercado. Essa coisa de crédito praticamente não existe.
CULTURA CHINA
- As leis chinesas são extremamente rigorosas
e a pena de morte é aplicada para diversos tipos de crime.
- Na China os idosos são muito valorizados em
função das experiências de vida e cultura que carregam. Por isso, cerca de 30%
das famílias chinesas possuem um dos avós morando junto.
- O trânsito de bicicletas pode ser
considerado um símbolo na China e muitas vezes podemos encontrar fotos de
chineses levando cargas extraordinárias em suas bicicletas. Mas elas estão
perdendo espaço. As pistas para bicicletas eram mais largas, mas hoje em dia,
os carros estão invadindo estes espaços. A fabricação de bicicletas e as vendas
diminuíram, mas ainda assim, continua sendo parte da cultura chinesa.
-Os chineses têm costumes muito
peculiares: ao cumprimentar-se, não está bem visto beijar-se nem
abraçar-se, pois não exprimem os seus sentimentos em público.
- Em relação ao folclore, no norte da China o
canto e a dança é uma arte tradicional da comunidade étnica coreana, e é
praticado por jovens, crianças e anciãos.
-Outra das aficções é a atividade esportiva;
no Ano Novo e outras festas celebram-se competições de columpio, trampolím e
luta.
-Na Pradeira de Erdos, situada na zona oeste
da Região Autônoma de Mongólia Interior, os pastores mongóis, gente franca e
hospitaleira, oferecem aos visitantes, entonando uma canção folclórica, um
cinto de seda branca e uma taça de licor.
CULTURA DA CHINA
A maioria dos valores
sociais na cultura e hábitos chineses derivam do Confucionismo e Taoísmo. A
questão sobre quem tem mais influência nos valores cultura chinesa --
confucionismo ou taoísmo -- é sempre debatido. Além desses, o budismo e neo-confucionismo
também exerceram influência nos valores e hábitos chineses.
Uma grande parte da cultura
chinesa é baseada na noção de que o mundo espiritual existe. Vários métodos
divinos têm ajudado a responder perguntas e até servido como alternativa à
medicina. Folclores e mitologia têm ajudado a preencher o espaço para coisas
que não podem ser explicadas. Na cultura chinesa freqüentemente há uma linha
tênue entre mitos, religião e fenômenos não explicados. Muitas da histórias mitológicas e religiosas desenvolveram em
feriados tradicionais chineses. Junto com a crença no sagrado, há também no
mal. Práticas como o exorcismo taoísta é um dos conceitos passados por
gerações. Alguns rituais de previsão de sorte ainda são usados hoje em dia,
como o hábito dos biscoitos da sorte chineses, depois de centenas de anos de
refinamento.
terça-feira, 24 de setembro de 2013
História da Administração (parte 13)
Características da Burocracia:
·
É uma organização ligada por normas e
regulamentos;
·
Formalidade nas comunicações: são registradas
por escrito;
·
Divisão racional do trabalho;
·
Impessoalidade: relação a nível de cargo e não
de pessoas;
·
Hierarquia: os cargos inferiores estão sujeitos à
supervisão dos cargos superiores;
·
Rotina: o funcionário faz desenvolve somente a
função pré-determinada a ele, não tem autonomia;
·
Meritocracia: onde a escolha ou promoção dos
funcionários é baseada na competência técnica;
·
Profissionalização
·
Previsibilidade de ações através de normas.
·
Disfunções da Burocracia:
·
Adaptação interna das regras: as normas passam
de meios para fins fazendo com que os funcionários esqueçam que a
previsibilidade é uma das características mais racionas de qualquer atividade;
·
Excesso de formalismo e papelada;
·
Resistência a mudanças;
·
Despersonalização: os funcionários se conhecem
pelos cargos que ocupam;
·
Hierarquia como base no processo decisorial: o
que possui o cargo mais alto tomará as decisões independentemente do
conhecimento que possui sobre o assunto;
·
Super conformidade às rotinas;
·
Dificuldade com clientes: os funcionários estão
voltados para o interios da organização;
·
A burocracia não leva em conta a organização
informal e nem a variabilidade humana.
Baseado no texto Teoria da Burocracia, de Vânio Coelho,
encontrado no site www.geocities.com
Análise teórica
·
a ação racional com relação a um objetivo é
determinada por expectativas no comportamento tanto de objetos do mundo
exterior como de outros homens e utiliza essas expectativas como condições ou
meios para alcance de fins próprios racionalmente avaliados e perseguidos. É uma
ação concreta que tem um fim especifico, por exemplo: o engenheiro que constrói
uma ponte;
·
a ação racional com relação a um valor é aquela
definida pela crença consciente no valor - interpretável como ético, estético,
religioso ou qualquer outra forma - absoluto de uma determinada conduta. O ator
age racionalmente aceitando todos os riscos, não para obter um resultado
exterior, mas para permanecer fiel a sua honra, qual seja, à sua crença
consciente no valor, por exemplo, um capitão que afunda com o seu navio;
·
a ação afetiva é aquela ditada pelo estado de
consciência ou humor do sujeito, é definida por uma reação emocional do ator em
determinadas circunstâncias e não em relação a um objetivo ou a um sistema de
valor, por exemplo, a mãe quando bate em seu filho por se comportar mal;
a ação tradicional é aquela ditada pelos
hábitos, costumes, crenças transformadas numa segunda natureza, para agir
conforme a tradição o ator não precisa conceber um objeto, ou um valor nem ser
impelido por uma emoção, obedece a reflexos adquiridos pela prática. Há outra
linha de raciocínio que alega que o pensamento de Max Weber sobre a burocracia não
advém de qualquer preocupação prática sua com a condução das empresas, ou com a
apresentação de normas e princípios científicos que viessem a auxiliar os
administradores em suas contendas diárias. Max Weber era sociólogo, e sua
preocupação era com o sentido das organizações na sociedade moderna, bem como
as organizações como espaço de observação da modernidade e da racionalização.
Ou seja, o interesse de Weber pelas organizações deriva de seu interesse maior em
compreender o processo de modernização e racionalização na sociedade, o que
atribui ao seu trabalho um caráter bem diferente da maioria dos teóricos da
administração.
História da Administração (parte 12)
Motivação Humana
O desempenho de uma pessoa (seja esse positivo ou negativo)
está diretamente ligado à motivação. Essa motivação pode ser dividida em dois
grupos, internos e externos. Internos são aqueles que surgem das próprias
pessoas e externos são criados pela situação ou ambiente que a pessoa se
encontra Existem quatro hipóteses sobre a motivação humana, são essas: homem
econômico-racional: a motivação encontra-se na perspectiva do ganho. O motivo
importante é ter bens materiais. Homem social: a motivação é o grupo. Os
motivos importantes são o reconhecimento e a aceitação pelos colegas. Homem
auto-realizador: a motivação é a realização interior. O que importa e motiva é
a satisfação íntima. Homem complexo: A motivação não tem causa única. Diversos
motivos ou causas são importantes para mover o comportamento.
Exemplo de empresa que utiliza as teorias do enfoque
comportamental
A Google, empresa criada em setembro de 98 e considerada um
fenômeno empresarial da área de tecnologia, tem sua sede em Mountain View, na
Califórnia. Conhecido como Googleplex, ocomplexo de cinco prédios e 85 mil
metros quadrados mais parece um campus universitário, o tom é de informalidade.
Da maneira de se vestir dos funcionários, aos patinetes e cachorros passeando pelos
escritórios, vale tudo pra deixar o ambiente agradável ao trabalho e as
criações. As sextas-feiras, o expediente se encerra às 17h, mas ninguém vai
para casa. É quando começam as partidas de vôlei e hóquei, as sessões de
massagens e os bate-papos no café ou restaurante do complexo. E é neste
ambiente animado que costumam surgir as grandes idéias da empresa.
Teoria Da Burocracia De Max Weber
Max weber e sua teoria
Emil Maximillian Weber, mais conhecido como Max Weber nasceu
em Erfurt, Alemanha em 21 de abril de 1864. Era o filho primogênito de Max
Weber, um jurista protestante e Helene Fallenstein, que era calvinista. Em 1882
estudou Direito, Economia Nacional, Filosofia e História, fazendo logo após, o
do o doutorado em Direito. Max Weber é o autor fundador da teoria burocrática
das organizações, que nada mais é que uma forma de organização humana que se
baseia na racionalidade, na adequação dos meios aos fins pretendidos. É também
considerado, junto com Taylor e Fayol, uma das figuras pioneiras do pensamento
administrativo; as teorias científica de Taylor, clássica de Fayol e
burocrática de Weber formam o que alguns chamam de teoria tradicional da
administração, numa alusão ao caráter fundamentalista das mesmas e ao fato de
todas que as sucederam reportarem-se a elas, seja para combatê-las, para
complementá-las, para reformulá-las ou para superá-las. Iniciou-se o pensamento
de elaboração de outras normas quando Weber notou que o capitalismo, a
organização burocrática e a ciência moderna constituem três formas de
racionalidade que surgiram a partir das mudanças religiosas ocorridas
inicialmente em países protestantes. A política obtém assim a sua base no
conceito de poder e deverá ser entendida como produção de poder. Um político
não deverá ser um homem da “verdadeira ética católica” (entendida por Weber como
a ética do “Sermão da Montanha” - ou seja: oferece a outra face). Um defensor
de tal éticadeverá ser entendido como um santo, que na opinião de Weber esta
visão só será recompensadora para o santo e para mais ninguém. Nesse processo
de racionalização social, Weber identificou três tipos de sociedade, aos quais
corresponderiam três tipos de autoridade: a sociedade tradicional, a sociedade
carismática, e a sociedade legal, racional ou burocrática. Na sociedade
tradicional (a família, o clã e a sociedade medieval) predominariam
características patriarcais e patrimonialistas; a autoridade neste tipo de
sociedade provém da tradição e dos costumes, de forma que as pessoas aceitam o
poder de alguns em razão da crença no passado, na justiça e na virtude do modo tradicional
de agir, e no status conferido pela herança ou sucessão. Na sociedade
carismática (grupos revolucionários, partidos políticos, etc.) predominam
características místicas e personalísticas, de forma que a autoridade é dada
pela capacidade de arrebatamento de uma personalidade sobre as outras; o líder
carismático é dotado de qualidades extraordinárias que causam devoção e
legitimam a sua autoridade, tais como revelações religiosas, habilidades
mágicas, heroísmo, retórica, dentre outras. Por fim, na sociedade burocrática
predominam as normas impessoais e a racionalidade na escolha dos meios e dos
fins; a autoridade burocrática se legitima em função de que o grupo aceita o conjunto
de preceitos e normas dos quais deriva o comando. Diz-se que a autoridade é
técnica, legal, meritocrática e administrada. Seu desenvolvimento deve-se à
fragilidade tanto da Teoria Clássica (idealizada por Henri Fayol, que visava a
especialização do trabalho obtendo assim a máxima eficiência) como da Teoria das
Relações Humanas (que surgiu com o estudo da psicologia) por serem incompletas
e contraditórias em alguns pontos. Segundo essa teoria, um homem pode ser pago
para agir e se comportar de maneira preestabelecida, sem deixar que o emocional
interfira no seu desempenho.
História da Administração (parte 11)
Enfoque Comportamental Dentro Das Organizações
As questões comportamentais são dadas de várias formas dentro
de uma organização com diversos fatores influenciando direta ou indiretamente.
Sendo dividido em Cultura e clima organizacional e grupos informais.
• Cultura organizacional
Toda organização tem normas informais de conduta. Essas
normas de conduta constituem uma legislação de usos e costumes que definem o
comportamento correto. As normas de conduta podem coincidir ou conflitar com a
legislação oficial da organização. As pessoas muitas vezes criam códigos
próprios que ratificam ou anulam regulamentos oficias, assim como a leis que
“pegam” ou “não pegam”. O comportamento dos membros da organização é
influenciado por essas normas de conduta, tanto quanto pelos regulamentos
burocráticos. As normas de conduta representam um dos elementos mais
importantes da cultura organizacional que compreende também os valores,
rituais, crenças, hábitos e outros condicionantes do comportamento das pessoas.
Exemplo de crenças, valores e preconceitos: Pessoa ocupada é pessoa produtiva.
Pensar não é produção. Empregado leal deve estar disponível depois do
expediente, sem pensar em horas extras.
Empresa é uma grande
família.
• Clima organizacional
O Clima Organizacional dentro de uma empresa não é algo
simples de ser analisado, porque ele não é algo que apareça claramente aos olhos
dos administradores. Até por isso, pouca coisa existe sobre o assunto na
literatura administrativa ou de Recursos Humanos. Entretanto, são encontradas algumas
definições desenvolvidas por estudiosos e pesquisadores, não só nacionais, mas
também internacionais, que procuram explicar o significado de clima
organizacional. Dentre as definições de Clima Organizacional mais conhecidas,
destacamos: Flávio de Toledo e Benedito Milioni, que no Dicionário de
Administração de Recursos Humanos definem:
“Clima Organizacional é um conjunto de valores, atitudes e
padrões de comportamento, formais e informais, existentes em uma organização“.
O consultor norte-americano Stanley M. Davis diz que:
“Clima organizacional é uma avaliação de até que ponto as
expectativas das pessoas estão sendo atendidas dentro da organização”.
A conclusão é que o Clima Organizacional não pode ser
“criado” pela organização, no sentido literal de se produzir alguma coisa num
determinado momento, mas é algo que já existe, vivo e atuante, dentro dela,
resultante, principalmente, de fatores internos, das decisões tomadas e da maneira
como o pessoal é administrado pelos seus chefes, e atinge o colaborador,
diretamente, no que diz respeito à percepção que ele tem da empresa,
induzindo-o a determinado comportamento.
• Grupos informais
Os grupos informais surgem de maneira natural, de acordo com
a convivência e identificação entre as pessoas, ao contrário dos grupos formais
de trabalho que são criados pela a administração. Isso pode ser observado em
outros ambientes, tais como uma sala de aula. Esses grupos produzem os
elementos da convivência social, do bem-estar psicológico, escape de tensões de
participação, de que as pessoas necessitam e sem os quais as organizações
seriam de fato sistemas meramente mecânicos. As necessidades de reconhecimento,
afiliação e estima são entendidas por meio da ligação do individuo com esses
grupos.
História da Administração (parte 10)
Este princípio defende a idéia de que o empregado precisa de
tempo para de acostumar a sua nova função e chegar a desempenha-a de forma
satisfatória para sua empresa , este tempo que lhe proporcionaria uma melhor
satisfação pessoal e um maior retorno para sua empresa, ou seja uma grande
rotatividade só traz malefícios para a empresa que pode perder muitos de seus funcionários
por se sentirem insatisfeitos em suas funções. Este ultimo fator citado deve
ser evitado pelas empresas pois lhe traz uma péssima imagem pois é uma empresa
com grande rotatividade de empregados e também lhes traz muito custo com recrutamento,
gastos com desligamento dos trabalhadores o que só lhes traria prejuízos
Iniciativa
“Conceber um plano e assegurar-lhe o sucesso é uma das mais
vivas satisfações que o homem inteligente pode experimentar; é, também, um dos
mais fortes estimuladores da atividade humana. Essa possibilidade de conceber e
de executar é o que se chama de iniciativa. A liberdade de propor e de executar
são,também, cada uma de per si, elementos de iniciativa.” (FAYOL,1990, p.62).
Este princípio equilibra o princípio da centralização de
modo que se encontre a medida ideal para a delegação de poder e autoridade de
acordo com cada tipo de organização. Discuti-se atualmente a respeito de
características desejáveis não só em gerentes, mas em funcionários de modo
geral, dentre estas características está a proatividade inerente a funcionários
que não executam somente o necessário ou apenas o que lhes foram ordenado mas detectam
as tendências e antecipam ações.
União do Pessoa
l“A harmonia e a união do pessoal de uma empresa são grande
fonte de vitalidade para ela. É necessário, realizar esforços para
estabelecê-la.” (FAYOL, 1990, p.62 ).
Este, o último princípio, era defendido por ele e queria
dizer que um bom ambiente e uma união da equipe traz uma maior satisfação para
os empregados e traz uma enorme satisfação para os empregadores pois em um bom
ambiente a eficácia do trabalho é muito maior.
Administração E O Enfoque Comportamental
Origem do enfoque comportamental
O enfoque comportamental teve origem a partir de diversos
fatores (movimentos, pensamentos e experimentos) e foi se desenvolvendo ao
longo dos anos tendo sido influenciado por sindicatos, marxismo e igrejas.
Estudiosos (revolucionários) contestaram o pensamento antigo do “homem máquina”
e ajudaram no avanço do enfoque comportamental, entre eles: Henry Gantt, Oliver
Sheldom e Mary Parker Follet.
• Pensamento humanista na escola clássica
Em 1908 Gantt começava a contestar o tratamento dado aos
trabalhadores, segundo ele os trabalhadores são seres humanos, não máquinas, e
deveriam ser treinados e liderados, ao invés de induzidos. liver Sheldom, em
1923, reforçava esse pensamento, com a indústria como organismo feito de homens
e não como massa de máquinas e processos técnicos. “The Philosophy of
Management: o problema principal na indústria era equilibrar a produção com a
humanidade da produção”. (Organização do ambiente do trabalho, padrão de vida,
lazer, auto desenvolvimento, participação dos lucros, espírito de igualdade). E
ao mesmo tempo, Mary Parker Follet afirmava que o ser no trabalho é motivado
pelos mesmos desejos e necessidades idênticos aos de outras circunstâncias.
• Dinâmica de grupo e liderança
Kurt Lewin, psicólogo alemão e pai da dinâmica de grupo
desenvolveu, ao final da década de 30, algumas teorias relacionadas a estilos
de liderança, sendo eles: o autoritário, caracterizando a não participação nas
decisões. Amigável e impessoal. O democrático encorajava a participação e o debate.
“O líder é um integrante a mais”. O liberal, com a total autonomia ao grupo.
Estilo da “antiliderança”.
• Escola das relações humanas e experiência de Hawthorne
A escola das relações humanas é o componente principal do
enfoque comportamental e nasceu de um famoso experimento realizado nos anos de
1927 a 1933. Um grupo de pesquisadores de Harvard foi convidado para
desenvolver um estudo em uma fabrica, para descobrir se as variações na
iluminação teriam algum efeito sobre o desempenho dos trabalhadores. Esse
projeto começou com a aplicação de métodos da psicologia experimental,
introduzidos no Estados Unidos por Hugo Munsterberg. Aumentava-se a luz e a
produção aumentava. Diminuía-se a luz e surpreendentemente a produção aumentava
também. Em seguida os pesquisadores ofereceram benefícios aos empregados, e a
produção continuou aumentando. Os benefícios foram retirados e a produção não caiu,
ao contrario subiu para uma quantidade espantosa. Foi quando Elton Mayo foi
chamado para ajudar a explicar o que estava acontecendo. Como resultado de um
trabalho de entrevistas em profundidade, Mayo e seus colaboradores interpretaram
os resultados do experimento e formularam uma série de conclusões, criando
assim uma nova filosofia de administração. Essas conclusões diziam que o
desempenho das pessoas era determinado não apenas pelos métodos de trabalho,
segundo a administração científica, mas também pelo comportamento.
História da Administração (parte 9)
Remuneração do Pessoal
“A remuneração do pessoal é o prêmio pelo serviço prestado.
Deve ser equitativa e, tanto quanto possível, satisfazer ao mesmo tempo ao
pessoal e à empresa, ao empregador a ao empregado. O patrão, no próprio
interesse do negócio, deve cuidar da saúde, do vigor físico, da instrução, da moralidade
e da estabilidade de seu pessoal.” (FAYOL , 1990, p.50).
A remuneração justa ao trabalho executado é um dos
princípios que com certeza jamais se tornará obsoleto, pois envolve não só
remuneração financeira, mas também recompensas não financeiras. Fayol, bem
avançado ao seu tempo, já citava prêmios de incentivo e participação nos lucros.
Centralização
Fayol defendia a tese de uma liderança natural , utilizando
o exemplo de que como no organismo, as sensações convergiam na direção do
cérebro que emite as ordens para as demais partes do corpo. Talvez devido a
esta tendência, alguns autores interpretam e criticam erradamente este
princípio. No entanto Fayol deixa bem claro que a centralização ou a descentralização
são questões de medida que em cada caso se adapta a cada tipo de empresa.
Hierarquia
“Constitui a hierarquia a série dos chefes que vai da
autoridade superior aos agentes inferiores.” ( FAYOL,1990, p.57 ).
Alguns autores denominam este princípio como “Cadeia
Escalar”, porém o sentido permanece sendo o mesmo. A importância deste
princípio é destacada pois as ordens, estratégias, convenções e comunicados em
geral partem da autoridade superior com destino aos níveis gerencial e, como
destinatário final, ao nível operacional, através da via hierárquica, visando
satisfazer à exigência de uma transmissão segura e da unidade de comando. O
princípio da hierarquia é portanto, perfeitamente aplicável de acordo com a afirmação
mencionada e mesmo assim, Fayol adverte sobre a necessidade de conciliar a
hierarquia com a agilidade, pois muitas operações para serem efetivadas com
sucesso dependem essencialmente da rapidez da execução.
Ordem
“Um lugar para cada coisa e cada coisa em seu lugar (ordem
material), e um lugar para cada pessoa e cada pessoa em seu lugar (ordem
social). Para que impere a ordem material é preciso que um lugar tenha sido
reservado para cada objeto e que todo objeto esteja no lugar que lhe foi
designado, para a ordem social, que um lugar seja reservado a cada agente e que
cada agente esteja no lugar que lhe foi destinado.” (FAYOL,1990, p.59).
Ou seja, este princípio que está dividido em duas partes,
nada mais visa do que a correta alocação de recursos, para que se obtenha como
resultado a diminuição de perdas de materiais e de tempo e a otimização da
mão-de-obra. A aceitação desse princípio é inegável dada à redução de custos
propiciada pelo correto gerenciamento dos recursos materiais e humanos.
Equidade
“Para que o pessoal seja estimulado a empregar no exercício
de suas funções toda a boa vontade e o devotamento de que é capaz, é preciso
que sejam tratados com benevolência; e equidade resulta da combinação da
benevolência com a justiça. A equidade exige em sua aplicação, muito bom senso,
muita experiência e muita vontade.” (FAYOL, 1990, p.61).
O que Fayol quer dizer é que a justiça deve sempre
implantada, pois trabalhar em um meio injusto onde o seu companheiro de
trabalho possui mais facilidades, maior salário para exercer a mesma função sua
faz com que haja divisão de grupos, pois os inferiorizados se juntam e ficam
contra os privilegiados. Muito se pensa a respeito de políticas de recursos
humanos e aplicação de métodos para motivar os funcionários. Dentre essas
políticas e métodos, a Equidade é um princípio ou até mesmo um valor, que se
apresenta como ferramenta essencial no processo de motivação do quadro de funcionários.
Estabilidade do Pessoal
“Um agente precisa de tempo para iniciar-se em uma nova
função e chegar a desempenhá-la bem. Se ele for deslocado assim que sua
iniciação acabar ou antes que ela termine, não terá tido tempo de prestar
serviço apreciável e, se a mesma coisa se repetir indefinidamente, a função
jamais será bem desempenhada.” (FAYOL, 1990, p.61).
História da Administração (parte 8)
AUTORIDADE E RESPONSABILIDADE
“ A autoridade consiste no direito de mandar e no poder de
se fazer obedecer Não se concebe autoridade sem responsabilidade, isto é, sem a
sansão que acompanha o exercício do poder.” (FAYOL,1990, p.45).
Fayol vem comparando antigos gerentes na as postura como
gestor de uma empresa comparando seus métodos antigos e autoritários sem
responsabilidade com o corpo estrutural da empresa ( funcionários ) visando
somente o lucro ou o resultado final. Em virtude disso não havia produção com
qualidade. Fayol com sua teoria de autoridade com responsabilidade veio mudar
essa visão de gerência centralizada, que tenha estrutura hierárquica, mostrando
que se pode exercer autoridade com responsabilidade com todo o corpo estrutural
a empresa ( funcionários ) , em consequencia disso aumenta a satisfação e
qualidade de seu trabalho. Hoje em vitude dessa teoria existe as leis
trabalhista.
Disciplina
“ A disciplina consiste, essencialmente, na obediência, na
assiduidade, na atividade, na presença e nos sinais exteriores de respeito
demonstrados segundo as convenções estabelecidas entre a empresa e seus
agentes.” (FAYOL, 1990, p.46).
Para Fayol, os meios para estabelecer e manter a disciplina
eficaz são : bons chefes, convenções claras e justas e aplicação de sansões
penais. A disciplina consiste
basicamente no funcionário direcionar seu comportamento de acordo com as regras
da organização, sendo ela realmente indispensável ao alcance das metas e
objetivos organizacionais. No entanto a linha do tempo, propicia a percepção da
diferença no modo como este fator era aplicado em comparação com os dias de
hoje. Antigamente a disciplina deveria ser incorporada pelo funcionário sem
contestação, era controlada de forma rígida (haja vista a ligação com a
autoridade autocrática mencionada no capítulo anterior) e mesmo para Fayol,
punições deveriam ser aplicadas caso não fosse obedecida. Atualmente, contamos
com algumas mudanças sob a visão deste aspecto.
Unidade de Comando
“Para a execução de um ato qualquer, um agente deve receber
ordens somente de um chefe.” (FAYOL,1990, p.48).
Fayol opinava que em qualquer organização, a dualidade de
comando era fonte perpétua de conflito, às vezes muito grave. A unidade de
comando ajuda a preservar uma linha de autoridade na qual um funcionário recebe
ordens apenas de um superior evitando prioridades que sejam conflitantes
advindas de mais de um chefe. Parece óbvio a importância da unidade de comando
no que diz respeito ao cumprimento das tarefas designadas. No entanto, de
acordo com Robbins (2002), este princípio assume menor relevância atualmente devido
à popularidade das equipes autogeridas e interfuncionais e à criação de novos
desenhos industriais que incluem chefes múltiplos. No entanto, algumas empresas
ainda utilizam a unidade de comando para aumentar a produtividade, o que faz
com que o princípio não possa ser descartado.
Unidade de Direção
“Um só chefe e um só programa para um conjunto de operações
que visam ao mesmo objetivo.” (FAYOL, 1990, p.49).
Este é um princípio que não deve ser confundido com o
anterior que apregoa recebimento de ordens de apenas um chefe, enquanto este,
um só chefe e um só programa.
Subordinação do Interesse Individual ao Interesse Geral
“Esse princípio lembra que o interesse de um agente ou de um
grupo de agentes não deve prevalecer sobre o interesse da empresa.” (FAYOL,
1990, p.49).
Fayol propõe alguns meios para garantir que os membros da
empresa não priorizem seus interesses particulares : firmeza e bom exemplo dos
chefes, regras justas e vigilância sempre atenta. É percebido a existência de
interesses antagônicos entre o trabalhador e a empresa e a necessidade de
buscar uma harmonia. Neste cenário, este relacionamento pode se tornar
conflitivo se o objetivo de um lado estiver em direção oposta ao do outro lado.
Por exemplo, um funcionário que tenha definido como meta um aumento salário a
curto prazo, estará com um objetivo antagônico ao da empresa, caso esta esteja
praticando uma política de redução de custos. De acordo com Barnard ( 1971 )
interdependência das necessidades da organização e do indivíduo é imensa pois os
objetivos são entrelaçados. O indivíduo precisa ser eficaz (atingir os objetivos
organizacionais por meio da sua participação) e ser eficiente (satisfazer suas
necessidades individuais mediante sua participação) para sobreviver dentro do
sistema.
História da Administração (parte 7)
·
o erro que vem de época imemorial e quase
universalmente disseminado entre os trabalhadores, de que maior rendimento do
homem e da maquina terá como resultante o desemprego de grande número de
operários;
·
o sistema defeituoso da Administração, comumente
em uso, que força os operários à ociosidade no trabalho, a fim de melhor
proteger os seus interesses;
·
os métodos empíricos.
Críticas Ao Trabalho de Taylor
O trabalho de Taylor, contudo, provocou várias críticas, o
que gerou o nome de “Teoria da Máquina”. Entre as críticas principais podemos
citar:
·
pouca atenção dada ao ser humano e sua
robotização (bem explorada no filme "Tempos Modernos", de Charles
Chaplin);
·
abordagem envolvendo somente a organização
formal;
·
ausência científica por pouca pesquisa e
experimentação;
·
limitação do campo de aplicação da teoria só na
produção.
Além destas críticas, outras atribuídas ao trabalho de
Taylor foram:
• Mecanicismo: Taylor tentou imprimir às pessoas a mesma
precisão e regularidade das máquinas. Nem todos os processos produtivos são
compatíveis com um comportamento tão mecânico do ser humano. Esta dimensão
psicológica das empresas foi desprezada por Taylor.
• Visão automatizada do homem: Ao contrário do que previa
Taylor, a comunicação informal entre os membros de uma organização desempenha
um papel importante para a melhoria dos processos produtivos. O homem é um ser
social, que não deve ser analisado apenas em sua individualidade.
• Superespecialização: Tarefas extremamente repetitivas,
resultantes da superespecialização e da divisão do trabalho causam tédio,
problemas motores e psicológicos.
• Empiricismo: Foram constatadas evidências meramente
práticas do sucesso dos princípios tayloristas; não se constituiu nenhum modelo
teórico de análise que permitisse, por abstração, generalizar os achados de
Taylor para o universo das organizações.
• Abordagem parcial da organização: Taylor abordou
predominantemente a variável organizacional "tarefas". O seu trabalho
e a escola de administração científica praticamente desconsidera outros aspectos
importantes da organização, tais como sua estrutura e tecnologia.
• Abordagem prescritiva: Taylor não se aprofunda nas razões
explicativas da realidade organizacional. Ele simplesmente constata de forma
empírica alguns problemas de eficiência e propõe soluções práticas para os
mesmos. Portanto, a Teoria da Administração Científica não identifica
claramente as causas da ineficiência, apenas receita o remédio para as suas
conseqüências.
• Empresa como sistema fechado: Taylor desconsidera os
impactos do ambiente externo da empresa em suas operações. Variáveis
econômicas, culturais e sociais afetam diretamente a eficiência da empresa;
sobre estas, as medidas propostas por Taylor têm alcance limitado.
Os Princípios De Fayol
Especialização do trabalho
“A divisão do trabalho tem por finalidade produzir mais e
melhor, com o mesmo esforço. O operário que faz todos os dias a mesma peça e o
chefe que trata constantemente dos mesmos negócios adquirem mais habilidade,
mais segurança e mais precisão e, conseqüentemente, aumentam de rendimento.”
(FAYOL,1990, p.44).”
A maioria das empresas hoje em dia prezam pela
especialização e aumentam a qualidade do trabalho através do conhecimento e
renovação nas novas atividades produtivas , aumentando a satisfação dos
produtores ( empresas e funcionários ) e dos seus consumidores pela rapidez e qualidade
de seus produtos.
História da Administração (parte 6)
• Estudo da fadiga humana: a fadiga predispõe o trabalhador
à diminuição da produtividade e perdade
qualidade, acidentes, doenças e aumento da rotação de pessoal.
• Divisão do trabalho e especialização do operário.
• Desenho de cargos e tarefas: desenhar cargos é especificar
o conteúdo de tarefas de uma função, como executá-la e as relações com os
demais cargos existentes.
• Incentivos salariais e prêmios de produção.
• Condições de trabalho.
• Padronização: aplicação de métodos científicos para obter
a uniformidade e reduzir os custos.
• Supervisão funcional: os operários são supervisionados por
supervisores especializados, e não por uma autoridade centralizada.
• Homem econômico: o homem é motivável por recompensas
salariais, econômicas e materiais.
A organização era vista como um sistema fechado, isto é, os
indivíduos não recebiam influências externas. O sistema fechado é mecânico,
previsível e determinístico.
Períodos Tayloristas
Primeiro período
Taylor iniciou suas experiências e estudos pelo trabalho do
operário e, mais tarde, generalizou as suas conclusões para a Administração
geral. O primeiro período de Taylor corresponde à época da publicação do seu
livro “Shop Management” (Administração de Oficinas, 1903) onde se preocupa
exclusivamente com as técnicas de racionalização do trabalho do operário,
através do Estudo de Tempos e Movimentos (Motion-Time Study).
1903
Sua preocupação era exclusivamente com as técnicas de
racionalização do trabalho operário, através do estudo de tempos e movimentos.
Uma boa aplicação tinha como objetivo o pagamento salarial e altos custos
unitários de produção. Salientava-se, em essência, o que procurou dizer no
livro. A aplicação de métodos científicos de pesquisa e experimento para o seu
problema global, a fim de formular princípios e estabelecer processos
padronizados que permitissem o controle das operações fabris. Os empregados
tinham de ser cientificamente colocados em serviços ou em postos onde os
materiais e as condições de trabalho fossem cientificamente selecionados, para
que as normas pudessem ser cumpridas. Os empregados deviam ser cientificamente
adestrados para aperfeiçoar suas aptidões e, portanto, executar um serviço ou
tarefa de modo que a produção normal fosse cumprida. Uma atmosfera de íntima e
cordial cooperação teria de ser cultivada entre a Administração e os
trabalhadores, para garantir a continuidade desse ambiente psicológico que
possibilite a aplicação os outros princípios por ele mencionados.
Segundo período
O segundo período de Taylor corresponde à época da
publicação de seu livro “Princípios da Administração Científica” (1911), quando
concluiu que a racionalização do trabalho operário deveria ser logicamente
acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse coerente a aplicação
dos seus princípios.Nesse segundo período, desenvolveu os seus estudos sobre a
Administração geral, ao qual denominou Administração Científica, sem deixar,
contudo, sua preocupação com relação à tarefa do operário.
1911
A racionalização do trabalho operário deveria ser
logicamente acompanhada de uma estruturação geral da empresa e que tornasse
coerente a aplicação dos seus princípios. Vadiagem sistemática por parte dos operários,
que reduziam propositadamente a produção à cerca de um terço da que seria
normal, para evitar a redução das tarifas de salários pela gerência.* Taylor
assegurava que as indústrias de sua época padeciam de males. Desconhecimento,
por parte da gerência, das rotinas de trabalho e do tempo necessário para a sua
realização. Falta de uniformidade das técnicas ou métodos de trabalho * causas
determinantes para a vadiagem no trabalho:
História da Administração (parte 5)
DESENVOLVIMENTO ADMINISTRAÇÃO CIENTÍFICA
A Administração nasceu através de dois engenheiros. Um era
americano, Frederick Taylor, que desenvolveu a Escola da Administração
Científica, cuja preocupação básica era o aumento da produtividade e da
eficiência a nível operacional através da racionalização do trabalho operário.
O outro era europeu, Henri Fayol, que desenvolveu a Teoria Clássica, e sua
preocupação era melhorar a eficiência da empresa através da sua organização e
da adoção de princípios gerais de Administração. A Escola da Administração
Científica foi iniciada no início do século passado por Taylor, e sua ênfase
era as tarefas. Ele teve vários seguidores (Gantt, Gilbreth, Emerson e outros)
e revolucionou o pensamento administrativo - e por que não produtivo - da época
(início do século). Taylor além de fazer a análise completa de tempos e
movimentos, estabeleceu padrões precisos de execução, especializou o operário e
o treinou para que desempenhasse de forma metódica seu trabalho.
Taylor procurou ajustar as necessidades de patrão e
empregados, assegurando o máximo de prosperidade ao patrão e ao mesmo tempo ao
empregado. Para Taylor e seus seguidores o instrumento para racionalização do
trabalho dos operários era o estudo de tempos e movimentos, onde movimentos
inúteis eram eliminados e substituídos por outros eficazes. Os funcionários
eram treinados na função específica de sua atividade, o que melhorava sua
eficiência, ao passo que deveria ser adotado uma base uniforme para salários eqüitativos
e prêmios por aumento de produção e um cálculo mais preciso de custo unitário
por peça. A Administração Científica contribuiu para a divisão do trabalho, a
especialização do operário, a definição e estabelecimento de cargos e tarefas,
o incentivo salarial e de prêmios (que geravam a motivação no operário),
contribuiu para a melhoria da condição física de trabalho (ruído, ventilação e
iluminação), na padronização de métodos e de equipamentos e na existência da
supervisão funcional (supervisores especializados em cada área). Os princípios
da Administração Científica de Taylor são: princípios de preparo, controle e
execução.
De acordo com Taylor, a implantação da Administração
Científica deve ser gradual e obedecer a um certo período de tempo, para evitar
alterações bruscas que causem descontentamento por parte dos empregados e
prejuízos aos patrões. Essa implantação requer um período de quatro a cinco
anos para um progresso efetivo.
Princípios da Administração Científica de Taylor
Para Taylor, a gerência adquiriu novas atribuições e
responsabilidades descritas pelos princípios a seguir:
·
Princípio do preparo: selecionar cientificamente
os trabalhadores de acordo com suas aptidões e prepará-los e treiná-los para
produzirem mais e melhor, de acordo com o método planejado. Além do preparo da
mão-de-obra, preparar também as máquinas e equipamentos de produção, bem como o
arranjo físico e a disposição racional das ferramentas e materiais.
·
Princípio do Controle: controlar o trabalho para
se certificar de que o mesmo está sendo executado de acordo com as normas
estabelecidas e segundo o plano previsto. A gerência deve cooperar com os
trabalhadores, para que a execução seja a melhor possível.
·
Princípio da Execução: distribuir distintamente
as atribuições e as responsabilidades, para que a execução do trabalho seja bem
mais disciplinada.
Organização Racional Do Trabalho
A tentativa de substituir métodos empíricos e rudimentares
pelos métodos científicos em todos os ofícios recebeu o nome de Organização
Racional do Trabalho (ORT). Para Taylor, o operário não tem capacidade, nem
formação, nem meios para analisar cientificamente o seu trabalho e estabelecer
racionalmente qual o método ou processo mais eficiente. Geralmente, o
supervisor comum deixava ao arbítrio de cada operário a escolha do método ou
processo para executar o seu trabalho, para encorajar sua iniciativa. Porém,
com a Administração Científica ocorre uma repartição de responsabilidades: a
administração (gerência) fica com o planejamento (estudo minucioso do trabalho
do operário e o estabelecimento do método de trabalho) e com a supervisão
(assistência contínua ao trabalhador durante a produção), e o trabalhador fica
com a execução do trabalho, pura e simplesmente. Segundo Taylor, caberia à
organização racional do trabalho:
• Análise do trabalho e estudo dos tempos e
movimentos: objetivava a isenção de movimentos inúteis, para que o operário
executasse de forma mais simples e rápida a sua função, estabelecendo um tempo
médio.
História da Administração (parte 4)
9. Teoria da Contingência: Construída a partir das idéias
dos sistemas, a perspectiva contingencial refuta os princípios universais da
administração pela afirmação de que uma variedade de fatores podem afetar o
desempenho da organização, sejam eles internos ou externos. Entender as
contingências auxilia o administrador a saber quais os conjuntos de circunstâncias
que ditam as ações administrativas. Com um olho nessas contingências, um
administrador pode caracterizar a situação e depois escolher a estratégia
competitiva, a estrutura organizacional ou o processo administrativo adequado
às circunstâncias.
10. Gestão da Qualidade Total: Muito conhecida por pessoas
do ramo dos negócios antigamente como TQM (total quality management). A gestão
de qualidade total refere-se extensamente a uma abordagem administrativa
integrativa para a satisfação dos consumidores por meio de ampla gama de
ferramentas e técnicas destinadas a atingir alta qualidade em bens de serviços.
A TQM inclui a prevenção de defeitos antes que eles ocorram o atingimento de
zero-defeito na fabricação, o projeto de produtos para a qualidade e o fornecimento
de serviços de qualidade, bem como o de produtos.
11. Organizações Inteligentes: À medida q as velhas regras
de fazer negócios tornam-se obsoletas, as empresas devem ser flexíveis e
adaptáveis aos tempos de rápidas mudanças. Mais do que realmente reagir às
mudanças, elas devem antecipas as mudanças e estar à frente delas. Na
organização inteligente, é dada aos empregados a oportunidade de saber o que
está ocorrendo, de pensar construtivamente sobre importantes questões, de
buscar oportunidades para aprender novas coisas e procurar soluções criativas
para os problemas da organização.
12. Reengenharia: Além de as empresas precisarem estar
sempre se renovando, mudando e aperfeiçoando-se, elas precisam de mais,
precisam reinventar-se para melhorarem seu desempenho. E a reengenharia não é
nada mais além disso, ela constitui o processo de iniciar tudo novamente do
zero, reconstruindo a empresa e revisando seu modo de negociar. De acordo com
seus proponentes, a reengenharia esta para a próxima revolução nos negócios,
assim como, a especialização do trabalho de Adam Smith esta para a Revolução Industrial.
A reengenharia adota uma perspectivas de sistemas, melhorando a qualidade de
matéria prima e de insumos-chaves, assegurando que cada processo de
transformação adicione valor ao produto e também monitorando a satisfação do
mercado.
História da Administração (parte 3)
3. Burocracia: Surge também através da publicação de um
livro onde, Max Weber, sociólogo; advogado e historiador alemão, mostra como a
administração em si mesma poderia ser mais eficiente. Weber acreditava que com
a burocracia os resultados diferentes pudessem ser eliminados, numa organização
onde os administradores possuíssem habilidades variadas. Experiência e objetivos.Weber
recomendava que os cargos fossem padronizados de modo que a mudança de pessoal
não desintegrassem a organização.Ele enfatizava a existência de uma rede estrutural
e formal de relacionamentos entre posições especializadas numa organização. As regras
e regulamentações padronizaram o comportamento e a autoridade agora era sobre
as posições e não sobre os indivíduos.Como resultado a organização não
precisaria apoiar-se em apenas um individuo, mas obteria eficiência e sucesso
seguindo as regras e regulamentações.
4. Gestão Administrativa: Defendida por Henry Fayol,
engenheiro de minas e executivo francês,surgiu através de um livro publicado
por ele com suas experiências administrativas. Fayol adicionou uma função
básica às quatro já identificadas antes, que são: planejar; organizar;
comandar; coordenar e controlar, e também definiu catorze princípios: divisão
dotrabalho; autoridade; disciplina; unidade de comando; unidade de direção;
subordinação do interesse individual ao interesse geral; remuneração;
centralização; hierarquia; ordem; equidade; estabilidade e manutenção do
pessoal; iniciativa e espírito de equipe. A abordagem da gestão administrativa
enfatizava a perspectiva dos altos administradores dentro da organização e
sustentava que a administração era uma profissão e poderia serensinada.
5. Relações Humanas: Essa abordagem deve muito às escolas de
pensamento. As idéias de Gilbreths(administração cientifica), Barnard e
Follet(gestão administrativa) influenciaram o desenvolvimento das relações
humanas entre 1930 e 1955.Na verdade, a abordagem surgiu de um projeto de pesquisa
que começou com um estudo de administração cientifica. A abordagem de relações
humanas visava entender como os processos psicológicos e sociais interagem com
a situação de trabalho para influenciar o desempenho. Relações Humanas foi a
primeira grande abordagem a enfatizar os relacionamentos de trabalho informal e
a satisfação do trabalhador. Abordagens Contemporâneas
6. Administração Quantitativa: Durante a segunda Guerra Mundial,
os planejadores militares começaram a aplicar técnicas matemáticas para defesa
e para problemas logísticos. Após a guerra, corporações privadas constituíram
equipes de especialistas em métodos quantitativos para lidar com as questões
complexas que confrontavam a maioria das organizações. Essa abordagem então
chamada de administração quantitativa. Essa abordagem enfatiza a aplicação de
análise quantitativa aos problemas e decisões administrativas. A administração
quantitativa auxilia o administrador a tomar decisões pelo desenvolvimento
formal de modelos matemáticos do problema. Apesar da promessa que a
administração quantitativa traz, os administradores não se baseiam nesses
métodos como sendo a principal abordagem para a tomada de decisão. Muitos utilizam
os resultados considerados por eles como consistentes juntamente com sua experiência,
intuito e julgamento, mas rejeitariam resultados que contradissessem suas crenças.
7. Comportamento Organizacional: Os estudiosos começaram
reconhecer que a produtividade do trabalhador e o sucesso organizacional são
baseados em mais coisas do que em satisfação de necessidades econômicas e
sociais. A perspectiva revisada é conhecida como comportamento organizacional. Essa
abordagem estuda e identifica as atividades de administração e promove a
eficácia às atividades de administração e promove a eficácia do empregado por
meio do entendimento anatureza complexa do individuo, do grupo e do processo
organizacional.
8. Teoria dos Sistemas: Baseada numa abordagem cientifica e
voltada para os detalhes da organização, a teoria dos sistemas fornece um meio
para interpretar as organizações, traz uma visão holística de todo o processo e
enfatiza os processo. A teoria dos sistemas possui alguns conceitos
importantes, sistemas abertos: são organizações dependentes de insumos que
provêm do mundo externo(matérias-primas); sistemas fechados: são aqueles que
não interagem com o meio ambiente externo; eficiência: é a razão dos resultados
pelos insumos; eficácia: é o grau em que os resultados de uma organização
correspondem às necessidades e aos desejos do ambiente externo; Subsistemas: é
um componente do todo e interdependente dos outros sistemas; equifinalidade: é o mesmo que
existir diversoscaminhos que chegam no mesmo resultado; sinergia: é quando o
todo é maior que a soma das partes.
História da Administração (parte 2)
DESENVOLVIMENTO
Por volta de 1100 a.C., os chineses praticaram as quatro
funções da administração – planejar, organizar e assessorar, liderar e
controlar. Entre 400 e 350 a.C., os gregos reconheceram a administração como
uma arte separada e defendiam a abordagem científica do trabalho. Os romanos
descentralizaram a administração de seu vasto império antes do nascimento de
Cristo. Durante os tempos medievais, os venezianos padronizaram a produção por
meio da utilização da linha de montagem, construindo armazéns e utilizando um
sistema de estoque para monitorar os conteúdos. Através da história, porém, a
maioria dos administradores operou estritamente numa base de tentativa e erro.
Os desafios da Revolução Industrial modificaram essa situação. A administração
surgiu como uma disciplina formal na virada deste século. Entretanto, por volta
de 1914 existiam apenas 25 escolas de administração. Dessa maneira, a profissão
de administrador como se conhece hoje é relativamente nova. Primeiros conceitos
e influências da Administração Limitações de comunicação e transportes
retardaram o crescimento dos primeiros negócios. Conseqüentemente, os
aperfeiçoamentos nas técnicas de administração não melhoram substancialmente seus
desempenhos. Entretanto, a Revolução Industrial modificou esse panorama. As
empresas cresceram e se tornaram mais complexas, aperfeiçoamentos menores em
táticas administrativas produziram aumento avassaladores na quantidade e
qualidade da produção. O surgimento das economias de escala – reduções no custo
médio de uma unidade de produção à medida que o volume total cresce – levou os
administradores a lutarem por mais crescimento. As oportunidades para produção
em massa criadas pela Revolução Industrial geraram um pensamento intenso e
sistemático sobre problemas e questões administrativas – particularmente
eficiência, processos de produção e redução de custo. A Figura abaixo traz uma
linha do tempo mostrando a evolução do pensamento administrativo através das
décadas. Essa perspectiva histórica é dividida em duas seções principais:
abordagens clássicas e abordagens contemporâneas. Várias dessas abordagens
foram desenvolvidas simultaneamente e muitas vezes tiveram impacto
significativo umas nas outras. Todas as abordagens tentaram explicar questões
reais enfrentadas pelos administradores e fornecer-lhes ferramentas para
resolver problemas futuros.
Evolução do Pensamento Administrativo
Abordagens Clássicas
1. Administração Sistemática: Surgiu a partir dos
pensamentos de Adam Smith, que acreditava que a administração das fábricas, o
centro do crescimento norte-americano,era caótica e suas idéias ajudariam a
sistematizá-las. A maioria das tarefas organizacionais era subdividida e
executada segundo o trabalho especializado. Entretanto, a coordenação ruim
entre os subordinados e entre os diferentes níveis administrativos causava
problemas freqüentes e paradas no processo produtivo. A abordagem da
administração sistemática buscou construir procedimentos e processos específicos
nas operações para assegurar a coordenação dos esforços. A administração sistemática
enfatizava operações econômicas, assessoria adequada, manutenção de estoques
para atender à demanda dos consumidores e ao controle organizacional. Embora a administração
sistemática não aborde todas as questões com que os administradores se defrontavam,tentou-se
elevar a consciência deles a respeito das preocupações mais urgentes de seu
trabalho.
2. Administração Científica: Criada por Frederick Taylor, um
jovem engenheiro, que descobriu que a produção e o pagamento eram ruins, que a
ineficiência e as perdas eram prevalentes e que a maioria das empresas possuía
um grande potencial não utilizado, uma falha da administração sistemática. Ele
concluiu que as decisões administrativas eram assistemáticas e que não existia
pesquisa para se determinarem os melhores meios de produção. Com isso, Taylor
introduziu uma segunda abordagem administrativa, administração científica. Essa
abordagem defendia a aplicação de métodos científicos para analisar o trabalho
e determinar como completar as tarefas de produção eficientemente. Outro
elemento dessa abordagem era o uso de gratificação diferenciada, que consistia
no pagamento de quantias adicionais aos trabalhadores quando eles excedessem
níveis-padrão de resultado em cada trabalho. Taylor concluiu q tanto os
trabalhadores quanto a administração poderiam se beneficiar disso.
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